#45anosUMARfeminismos
Na sequência da publicação de entrevistas feitas às co-fundadoras da UMAR, integradas no ciclo Memórias de Fundadoras, no âmbito da celebração do 45º aniversário da nossa Associação, partilhamos em baixo as entrevistas realizadas a Manuela Tavares, Rosa Custódio e Guida Vieira.
#3 Manuela Tavares entrevistada por Inês Coelho

Ver aqui: https://youtu.be/2AF0rU4atYA
#4 Rosa Custódio entrevistada por Janica Ndela

Ver aqui: https://youtu.be/_mM8EVgq7oQ
#5 Guida Vieira entrevistada por Maria Francisca Ferreira

Ver aqui: https://youtu.be/iIr0ooVKnUI |
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Observatório de Mulheres Assassinadas Dados 2020 |
A União de Mulheres Alternativa e Resposta - UMAR, dando continuidade ao trabalho que desenvolve no âmbito do Observatório de Mulheres Assassinadas - OMA apresenta o relatório final dos dados sobre os assassinatos e femicídios (consumados e tentados) ocorridos em Portugal no período entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2020.
Entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2020 foram 35 mulheres assassinadas, tendo sido 19 vítimas de femicídio em contexto de relações de intimidade e 16 mulheres assassinadas noutros contextos (nomeadamente na sequência de desavenças por questões financeiras, conflitos com vizinhança ou na sequência de assaltos).
No que diz respeito às tentativas, contabilizaram-se em 2020, 57 tentativas assassinato, sendo destas 50 tentativas de femicídios nas relações de intimidade e 7 tentativas de assassinato de mulheres noutros contextos.
Relatorio Final »»
Dados preliminares 2020
Entre 1 de janeiro e 15 de novembro de 2020 foram 16 as mulheres vítimas de femicídio em contexto de relações de intimidade, e 14 as mulheres assassinadas noutros contextos (nomeadamente na sequência de desavenças por questões financeiras, conflitos com vizinhança ou na sequência de assaltos).
No que diz respeito às tentativas, contabilizaram-se, até agora em 2020, 43 tentativas de femicídios nas relações de intimidade e 6 tentativas de assassinato noutros contextos.
Infografia dados preliminares 2020 »»
Femicídios em Portugal durante a pandemia COVID 19
Considerando o período pandémico que vivemos, e o enorme impacto que sabemos ter na vivência das mulheres vítimas de violência doméstica, o Observatório das Mulheres Assassinadas analisou separadamente os femicídios durante o período de confinamento. Assim, no relatório "Femicídios em Portugal durante a pandemia COVID 19", analisaram-se os dados de femicídios, tentativas de femicídios e ameaças de morte publicadas nos media entre os meses de março e maio 2020. Este relatório está disponível em Português e Inglês.
Femicídios em Portugal durante a pandemia COVID-19 »»
Femicide in Portugal during the COVID-19 pandemic »» |
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MEMÓRIAS DE FUNDADORAS #45anosUMARfeminismos |
No âmbito da celebração do 45º aniversário da UMAR, fundada em 12 de Setembro de 1976, iniciámos um ciclo de entrevistas intitulado Memórias de Fundadoras da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta.

A primeira destas entrevistas foi realizada no dia 12 de Setembro a Anália Torres, co-fundadora da UMAR. A entrevista foi conduzida pela actual Presidente da UMAR, Liliana Rodrigues.
https://youtu.be/J9y25Q3of4Y

Dia 16 de Setembro Carolina Moreira, da UMAR Coimbra e membro da Direção entrevistou Idalina Rodrigues, médica, co-fundadora e Vice Presidente da UMAR (2021-2024).
https://youtu.be/eWrk7qnzQkk
As próximas entrevistas serão disponibilizadas brevemente e à medida que se forem realizando.
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Nota de pesar Prof. Lourdes Bandeira |
 Créditos da fotografia: https://bazardotempo.com.br/1590-2/
A UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta, vem a público manifestar o profundo pesar pelo falecimento, no dia 12 de setembro de 2021, da companheira de luta, socióloga e professora, Lourdes Maria Bandeira.
A Professora Lourdes Bandeira, natural do Estado do Rio Grande do Sul, é uma das grandes referências brasileiras na luta pelos direitos das mulheres e pelo combate à violência de género. Durante os seus mais de quarenta anos de docência no Ensino Superior, maioritariamente na UNB – Universidade de Brasília, a professora Lourdes Bandeira desenvolveu e orientou importantes trabalhos sobre a temática, tendo sido a sua contribuição fundamental para a visibilização do fenómeno do femicídio no Brasil. Lourdes Bandeira, que desempenhou funções de Secretária Adjunta da Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal entre 2012 e 2015, era também coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Mulher e membro do Conselho de Direitos Humanos da Universidade de Brasília. Durante o seu segundo pós-doutoramento, realizado na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, a UMAR teve a honra de poder contar, de forma ainda mais direta, com o trabalho e as reflexões da Professora Lourdes durante o tempo de estada em Portugal, e o seu contributo será para sempre lembrado.
Em memória desta caminhada brilhante, de uma mulher à frente do seu tempo e de imensa coragem, nós continuaremos a luta. Obrigada, querida Lourdes, por ter sido e por continuar a ser uma das nossas inspirações. Sentidos cumprimentos a todos/as os/as familiares e amigos/as.
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Sessão online Representação e Imagem nas Mulheres +65 |

No dia 29 de junho às 18h, realizar-se-á a tertúlia online "Representação e Imagem das Mulheres com mais de 65 anos", o primeiro evento público do novo projeto da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta 'A Idade e o Género. Até onde vai o Preconceito?', que conta com o apoio financeiro da pequena subvenção da CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
Com o intuito de desvelar e refletir do ponto de vista feminista a problemática do envelhecimento, esta sessão e as próximas, procurarão quebrar algum silenciamento sobre esta questão, denunciando preconceitos idadistas e sexistas que recaem sobre as mulheres mais velhas. Para tal, contaremos com as intervenções das convidadas Ana Maria Pessoa (Professora na ESE de Setúbal), Cristina L. Duarte (investigadora em género e moda) e São José Lapa (atriz e encenadora)
Dados de acesso: Link do Zoom: https://zoom.us/s/99017572930 | ID da reunião: 990 1757 2930 | Senha de acesso: 133073
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ÓRGÃOS SOCIAIS DA UMAR PARA 2021/2024
DIREÇÃO
Presidente – Liliana Graciete Fonseca Rodrigues – Investigadora e Psicóloga (Braga). Ass. nº 202
Vice-Presidente – Maria José de Sousa Magalhães – Professora (Porto). Ass. nº 124
Vice-Presidente – Maria Idalina Ribeiro Pinto Mourão Rodrigues – Médica (Lisboa). Ass. nº 15
Secretária – Joana Sales de Campos Vieira – Técnica de projetos (Lisboa). Ass. nº 126
Responsável Financeira – Maria Manuela Paiva Fernandes Tavares – Professora (Almada). Ass. nº 22
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Comissão de Ética e de Boas Práticas |
Guida Maria Vieira Martins – Operária de Tapeçaria reformada (Madeira). Associada nº 38
Mandatária
Ana MargaridaPacheco Teixeira – Técnica Sup. Educação (Porto). Associada nº 627
Maria da Graça Melo Cabral Marques Pinto – Professora (Viseu). Associada nº 669
Lia Raquel Costa Mendes - Técnica superior (Braga). Associada nº 711
Alexandra Rodrigues - Licenciada em Sociologia (Braga). Associada nº 616
Suplente:
Helena Neves Gorjão – Professora Associada. nº 369
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PROGRAMA aprovado em Assembleia Geral de 30 de maio de 2021 - UMAR 2021/2024 |
POR UM FEMINISMO DE INTERVENÇÃO: DESAFIOS ATUAIS E FUTUROS
A nossa identidade feminista
A UMAR faz parte de um feminismo histórico que preserva a memória. Sem memória não há feminismos. Somos por um feminismo que age no presente e se abre ao futuro, tendo em consideração novas ideias e outras áreas de intervenção como a ecologia.
Somos feministas de esquerda com a convicção de que os sistemas patriarcal, colonialista e capitalista estão nas raízes de todas as discriminações e opressões. Identificamos todos os sistemas opressores que combatemos através da (re)construção de resistências. Por isso, o nosso feminismo é também antirracista, anti-lgbtfóbico, anti-capacitista, anti-idadista, antifascista e ecologista. A crise ecológica planetária é o capítulo mais recente da história do capitalismo, por isso defendemos um ecofeminismo social contra a dominação patriarcal e capitalista.
Distanciamo-nos do feminismo liberal porque o nosso feminismo não é de slogans. Materializa-se nas lutas diárias das mulheres e de todas as pessoas que sofrem discriminações.
Somos um feminismo atento às múltiplas discriminações e, por isso, interseccional, que cruza os direitos das mulheres trabalhadoras em diversas áreas, não esquecendo as mais precárias e invisibilizadas: as mulheres migrantes, as mulheres racializadas, as trabalhadoras domésticas e de limpeza, as trabalhadoras dos cuidados, as mulheres rurais, as mulheres de diferentes etnias, entre as quais as ciganas, as mulheres trans, as trabalhadoras do sexo, as mulheres em situação de sem abrigo, as mulheres presas.
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